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Natação
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Natação
Surgiu inicialmente para suprir as necessidades das populações que viviam à beira de lagos e rios. No Egipto e na Grécia, a natação era já considerada como um desporto fundamental para o bem-estar do corpo, embora ainda não se realizassem competições.
Durante a Idade Média, a água era encarada com muitas suspeitas: as populações acreditavam que viviam espíritos nos cursos de água, e que as pragas que assolaram a Europa nesse século tinham sido transmitidas por esse meio.
Depois do Século XVII, a natação voltou a ser considerada um desporto saudável, em especial no Japão. Na Europa, a natação competitiva iniciou-se em 1837, em Londres, quando foram organizadas as primeiras provas nacionais. A primeira competição internacional só se realizou em 1846, em Sidney, e desde então novas provas têm sido introduzidas. A estreia nos Jogos Olímpicos foi logo em 1896, em Atenas, embora tenha sido apenas reservada para os homens. Inicialmente a modalidade era praticada em rios, mas em 1908 as provas começaram a ser realizadas em piscinas onde as condições eram mais facilitadas para a prática deste desporto. Em 1912 participam as primeiras nadadoras nos Jogos Olímpicos de Estocolmo.
A participação portuguesa nestas competições está reservada para 1924, em Paris, onde participa o nadador Mário da Silva Marques, na prova dos 200 metros bruços. A primeira escola de natação em Portugal foi fundada em 1902 na Trafaria, pelo Ginásio Clube Português. O início da natação associativa em Portugal remonta a 1922, quando é fundada a Liga Portuguesa dos Clubes de Natação, embora a Federação Nacional tenha sido criada 8 anos depois, mantendo-se até hoje com a designação de Federação Portuguesa de Natação.
A modalidade de Natação no desporto escolar, tem vindo a crescer tendo em conta o investimento dos municípios em instalações desportivas, como as piscinas municipais. Os grupos-equipa usufruem dos espaços municipais para o desenvolvimento da modalidade. Na última década a modalidade chegou ao TOP 5 no número da grupos-equipa no desporto escolar. Contudo, com a pandemia do COVID, o acesso às instalações desportivas foi restringido nestes dois últimos anos e o número de grupos-equipa, viu o seu desenvolvimento e crescimento, impedido de acontecer.
Na última década as participações em competições regionais, nacionais e internacionais tornou-se regular e com um maior número de participantes motivados para a sua prática e apuramento para as fases seguintes. De olhos postos no futuro a modalidade tende novamente a regressar ao seu crescimento e desenvolvimento a nível nacional.